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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Os 4 meses estão passando

A Oli já está com 4 meses e meio e só agora consegui sentar para escrever o post. A Oli tá cada dia mais esperta, mais fofa, mais charmosa e mais gostosa. Agora faz um monte de barulhinho, já está ensaiando sentar sozinha, “canta” junto com a Galinha Pintadinha, quer colocar tudo na boca, “chama” a minha atenção se estou no celular ou no computador – e com isso, passei a limitar o uso deste último à noite, depois que ela dorme e depois de dar a devida atenção ao marido, que também é da família... rsrsrsrs

Porém, o real motivo do sumiço, gente, é que a vida anda uma loucura por aqui. Sei que pode parecer monotemático, mas o motivo ainda é a alergia alimentar. E também tivemos que trocar a nossa ajudante aqui de casa, finalmente, mas isso é assunto para outro post.

Como a Oli parecia estar estabilizada, a gastro resolveu iniciar os testes para identificarmos ao que ela realmente é alérgica. Começamos com peixe. E eu, que sou totalmente apaixonada por peixes e frutos do mar, celebrei antes da hora. Estava toda contente que poderia voltar a comer comida japonesa e peixinho no jantar, mas durou pouco.

Neste teste descobri que a Oli leva 2 dias para reagir a alguma coisa e cerca de 3 dias para voltar ao normal. E que reação tivemos... não só ela ficou super mal, como com a sensibilização ainda passou a reagir a coisas que antes não reagia, como tomate.

E na minha cabeça e coração eu me senti um lixo. Porque eu estava toda contente com a esperança de trazer de volta pra minha dieta algo que amo, sem saber o mal que isso estava fazendo à minha pequena. Essa coisa da dieta é bem complicada. A meu ver, a Oli vem sendo minha cobaia... E isso não é legal.

De verdade, não me importo de tirar da dieta tudo que faz mal a ela, mas melhor seria saber exatamente o que faz mal a ela. E a gente nunca sabe. Vai descobrindo aos poucos. E vai sofrendo aos poucos.

Resultado do teste: Oli teve que ser colocada em um teste terapêutico com uma formula especifica por 1 semana, para estabilizar de verdade. E aí, mais um baque. Ela chorou muito e eu também nessa experiência. Eu queria muito poder amamenta-la exclusivamente até os 6 meses. 

Gente e o trabalho triplicou. Porque amamentar é tãaaao prático. Agora, não só tem o processo de dar a mamadeira, como depois eu ainda preciso tirar o meu leite, para que ele não acabe e tenho que esterilizar tudo. E aqui lembrando: faço isso tudo sozinha. Não reclamo, foi escolha minha (também assunto para outro post).  

E aí, lá pelo terceiro dia de teste cai a ficha: talvez a fórmula seja mesmo melhor para ela. Ela parou com o refluxo, dorme melhor (com exceção de um episódio no qual bagunçamos a rotina dela e depois colhemos o resultado), parou com a secreção no olho, o nariz não está mais trancado e parece mais confortável.

Porém, é difícil aceitar que aquilo que eu tanto planejei, que tanto curtia possa estar chegando ao fim. Já fiz um monte de listas mentais de prós e contras, mas preciso muito da gastro para me ajudar nesta. Afinal, nem tudo pode ser do jeito que a gente quer. E quando o assunto é filho, dane-se tudo, pois eu quero mais é que ela fique bem.

A gente ainda não sabe como isso vai ficar. Temos retorno na gastro essa semana para definir. E aí, eu conto para vocês.

Passei aqui mais para dar uma satisfação e agradecer o carinho que a gente recebe de vocês.

Bjs e até o próximo post