Translate

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Abaixo a ditadura da beleza

Ainda mais quando o foco são bebês e crianças. Gente, nunca pensei que um dia me veria escrevendo um post assim. Sim, eu sou conhecida por ter opiniões fortes e ser um pouco incisiva demais ao expressá-las, mas não quero que o Palpiteca seja um canal para isso.

No entanto, hoje de manhã, ao passar os olhos pela minha timeline pessoal, vejo um post de uma mãe – que eu não conheço – sinalizando que já havia furado a orelha da filha na saída da maternidade. Porém o brinco machucou a bebê, ela tirou o brinco para trocar, o furo fechou e agora “precisava” furar de novo, por conta de um evento importante. Se já machucou uma vez, por que “precisa” submeter a pequena a uma possibilidade de machucar de novo?

Eu demorei pacas para furar a orelha da Oli. E sim, eu ficava incomodada toda vez que alguém a confundia com um menino, mas faz parte. Bebê é bebê e eu tinha dó.

Todo mundo dizia, “mas você TEM que furar” ou “fura agora que ela não sente, porque depois é pior” e por aí vai. Mais que ter dó, a Oli reagia a muita coisa, era super sensível. Eu não queria arriscar o desconforto. Só furei quando ela completou 7 meses e parecia super bem. Ela não chorou, como disseram que choraria. O furo não inflamou, nem o brinco machucou. Ufa.

Mas depois de furar, eu passei a ficar tensa. Toda vez que ela tirava uma soneca, lá ia eu conferir se o brinco não tinha enroscado em alguma coisa (a Oli se mexe demais enquanto dorme.... é quase uma ginasta em plena atividade, só que dormindo). E toda vez que ela chora no berço, a primeira coisa que me passa na cabeça é isso. Ainda bem que até hoje nada aconteceu.

Eu também tinha dó de grudar laço na cabeça dela. Um dia eu tinha um evento e cedi. Lá fui eu grudar um laço. E quem disse que a noite o bendito saiu facilmente, como me disseram que sairia? Ele grudou na penugem que ela tinha e foi preciso muito óleo para descolar aquela coisa. Nunca mais.

Aí eu resolvi tentar a faixa. Tem umas que são ótimas e não machucam nada. Mas tem outras que apertam e marcam a cabeça dela (ela tem uma cabeça mais avantajada). Se eu me incomodo de usar coisa apertada da cabeça, por que vou forçar a Oli a fazer o mesmo?

Agora que ela tem bastante cabelo, de vez em quando, até uso umas fivelinhas para bebês, mas sempre fico de olho. Enquanto estou por perto eu deixo a fivela, se saio de perto a fivela vem junto. E isso, mesmo antes daquele episódio da bebê que morreu porque uma fivelinha estacou no esôfago dela. Morro de medo!

Sapato então, basta eu colocar para ela tirar e colocar na boca. Ela acha que sapato é mordedor. Ainda mais se está calor. Nada de sapato. Vai descalça mesmo que é mais gostoso. (Até no batizado ela ficou descalça. Porém, foi porque na correria eu esqueci mesmo e aposto que ela adorou.)

Ai paro e penso: Gente, de onde vem essa “necessidade” de o bebê ou a criança “ter” que estar sempre impecável? Aqui é uma opinião MINHA, mas acho que bebê e criança tem mesmo é que estar confortável. Já basta o desconforto que é nascer e se desenvolver. Bebê tem que estar à vontade para brincar, se divertir e aprender.


Roupas cheias de frufru, de botões, zíper e afins, até entram no guarda-roupas dela, mas dificilmente saem para passear. Em casa a Oli passa o dia de body e se está muito calor, só de tapa-fralda. Se vamos sair eu até arrumo ela um pouco, mas sempre de forma confortável.

Aí vem gente que diz: "se você não acostumar ela desde pequena, depois será mais difícil." 
Mas quer saber? Depois é depois. Aí, lá na frente eu me preocupo como resolver.

Enquanto ela estiver confortável e feliz, eu também estou. 

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Posso abusar um pouquinho?

Quando a gente se torna mãe, acaba descobrindo ou mesmo conferindo novos significados a velhas expressões. Na última sexta-feira, a pergunta do título do post foi a que me chamou atenção.

Eu estava recebendo duas amigas em casa. Uma delas mora fora do Brasil e eu não a via há quase 1 ano e ela estava em casa para finalmente conhecer a Oli. Lá pelo fim do dia, eu que na fase atual não tenho tido muito tempo para nada, me vi com mamadeiras para lavar, roupas para guardar, banho para tomar e papá para aquecer. Não tive dúvida e lá foi a pergunta: Posso abusar um pouquinho?

As duas ficaram me olhando com cara de interrogação. Geralmente a gente pergunta isso quando quer um copo de água e está com preguiça de pegar, ou está com alguma coisa emprestada e quer demorar mais para devolver...

Não, eu não pedi para minhas amigas fazerem o meu trabalho atrasado. Apenas pedi para que assumissem a Oli enquanto e dava conta do recado. Não que ficar com a Oli seja desagradável, muito pelo contrário. Porém, foi depois de descer as escadas relaxada após um banho tomado sem me preocupar se a Oli ainda estava onde a deixei, ou se tinha conseguido fazer alguma arte na minha ausência que me dei conta do meu abuso.

Eu abandonei as minhas “visitas” por quase meia hora para conseguir fazer outras coisas que precisava. Mesmo as tendo deixado em ótima companhia – segundo elas mesmas disseram – fiquei com um pouco de vergonha depois.

A Oli anda a mil. Semana passada ela ainda estava se arrastando pela casa, um pouco chororô (imagino que pela frustração de não conseguir fazer o que quer) e ainda assim eu a deleguei por alguns minutos.

Essa não foi a primeira vez que fiz isso. Também já pedi para a sogra ir ao mercado por mim, para minha mãe assumir a Oli quando tenho prazos a cumprir, entre outras coisinhas.

Apenas me dei conta do que fiz porque logo em seguida a luz acabou devido ao temporal e as amigas ficaram ilhadas na minha casa – e eu AMEI porque deu para conversar e jantar tomando um vinho enquanto a Oli dormia – e o assunto surgiu em forma de piada, quando relatei ao marido o acontecido.

E ai é que a gente lembra como é bom ter gente querida por perto para dar uma força quando menos esperamos.

Poder abusar um pouquinho é uma delícia. E a Oli também adorou... 

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Dicas de Brinquedos e Brincadeiras para Bebês de 6 a 9 meses

Hoje a Oli completou 8 meses. Gente, os 3 primeiros meses custaram a passar, mas a partir do 4º mês o tempo tem voado. E como já contei em outro post, eu fico com a pequena em tempo integral. Por isso, haja entretenimento. Então, em homenagem ao mesversário da Oli, resolvi fazer um post sobre diversão para pequenos da faixa etária dela. Espero que gostem!

Além do passeio da manhã, eu acabei criando aqui em casa algumas estruturas para entreter a Oli
Não vou mentir, fica tudo um pouco bagunçado, mas tem dado certo. Fiz assim:

- Na sala temos a cadeirinha da Fischer-Price, onde ela assiste aos desenhos (com bastante moderação) e o Quadrado (ou cercadinho) com brinquedos.

- No quarto dela tem o Jumperoo (esse pula-pula é uma herança abençoada do primo Lipe) e um cesto com brinquedos. No caso do Pula-Pula, recomendo alugar, pois é um trambolho para guardar depois que não está mais em uso. Tem varios sites de aluguel de brinquedos que alugam, como a TR Kids.

- Em dias de sol, monto o tapete de EVA no deck e levo alguns brinquedos do quadrado.

- E quando preciso me arrumar e mantê-la entretida e segura, ela fica no balancinho também da Fischer-Price (herança do primo Lipe) que tem no meu quarto.

Aí, eu vou alternando os lugares de atividades durante o dia para variar os estímulos. (Ainda vou falar sobre ter um bebê ariano em casa).

Agora vamos aos brinquedos preferidos (vai ter muita coisa da Fischer-Price, e eu garanto que isso não é um publi. É que eles realmente fazem muita coisa boa para os bebês. Porém, existem itens similares de outras marcas):

- Qualquer um que seja colorido, pisque luz e tenha som. Sério! Os pais as vezes ficam meio enlouquecidos com as musiquinhas, mas é super importante para o desenvolvimento do bebê. Recentemente ela ganhou 2 do primo Arthur que ela simplesmente amou. São a mesinha de música (tem foto no insta) e o tamborzinho que vira um rolinho (e estimula o bebê a engatinhar). Ela ama! A mesinha fica no quarto e o tamborzinho na sala. Ambos são da Fischer-Price.

No quadrado com a amiguinha, vocês podem ver o tambor e a girafa.

- Ela adora livrinhos. Até recentemente ela era viciada em um livrinho de pano que o dindo deu de presente. Ela vivia com o livrinho e temos inúmeras fotos dela virando páginas e mordendo o livro (algumas no insta).

- Girafinha da Fischer-Price. Ela adora morder a girafa, derrubar a girafa e brincar com os cubinhos.

- Potinhos da Fischer-Price, que ela ganhou da vovó no dia das crianças. Super versátil. Usamos no banho, na piscina e no chão. Ela adora morder e derrubar as torres que eu monto. Logo mais, será ela a montar e derrubar as torres.

Com os potinhos e o mordedor
- Mordedores em geral. De preferência os que façam barulhinhos. Eu não sou fã de mordedores duros, pois como a coordenação dos bebês ainda não está 100%, é comum eles se baterem com o brinquedo. Aí dá o maior dó. Agora que a Oli está ficando mais coordenada eu até libero um ou outro, mas sob supervisão.

- Esse final de semana ela ganhou da bivó uma cestinha de mercado com frutas de plástico (tem foto no insta e na nossa fanpage). Sem marca especifica. Ela simplesmente amou. É um brinquedo super simples, porém muito colorido. Ela mordeu, colocou e tirou as frutas da cesta, derrubou a cesta... foi uma farra. Ficou entretida a tarde toda.

Esses brinquedos fazem o maior sucesso por aqui. E tem ajudado a mamãe a dar conta do recado.

Em termos de brincadeira, ela gosta das coisas mais simples:

- Caretas e barulhos com a boca. Ela inclusive já aprendeu a imitar alguns barulhos.

- Eu sou super desafinada, mas ela adora quando eu canto para ela. E como já decorei todas as musiquinhas infantis, o repertório é grande. Porém, por algum motivo ela gosta mesmo é de Samba-Lelê.

- Outra coisa que ela gosta é de dançar comigo. Pego ela no colo e fico cantando e dançando. Aí, no meio da dança agacho e finjo que vai cair... Ela se agarra em mim e morre de rir. Posso ficar um tempão fazendo isso. (Bom pra entrar em forma, hihihi)

- Brincar de esconder. Usando um pano, cubro a minha cabeça ou o rostinho dela e pergunto Cadê. Quando tiro, falou Achô. Super simples e gargalha até. Agora ela está aprendendo a puxar o pano quando pergunto cadê.

- Rasgar revistas. Gente, ela ama rasgar revistas. Então, pegamos as revistas velhas e damos na mão dela, com muita supervisão para ela não colocar na boca os papéis. E os pedacinhos eu vou juntando em uma grande bola. Depois fico jogando pra cima, o que ela também adora. (lembrar de sempre ficar de olho e limpar bem as mãos depois, pois tinta de revista não é nada do bem) 
Importante: não recomendo dar sulfite ou papéis mais encorpados para rasgar, porque os pequenos se cortam no papel.

Aqui, por enquanto, esses são infalíveis. E vale lembrar, que são dicas baseadas nas preferências da Oli.

E por aí, o que é garantia de diversão?

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Um bom trabalho merece muito crédito

Gente, sabe quando você tem uma experiência tão maravilhosa que você quer contar para todo mundo, para que mais pessoas possam viver o que você viveu? Então vamos lá. Hoje eu vou contar para vocês sobre o trabalho de fotografia das meninas maravilhosas que registraram o batizado da Oli.

A gente optou por fazer um batizado super íntimo, só para família mesmo. E uma coisa que eu já tinha na cabeça é que eu queria ter o registro desta ocasião tão especial. Porém, não queria qualquer foto. Eu queria aquelas fotos incríveis que a gente acha que só encontra no Pinterest, ou no Instagram de gente muito entendida de foto.

Eu já contei para vocês quando fizemos as fotos da barriga da Oli que quem fotografou foi a dinda dela, e que o resultado foi incrível, pois ela estava muito envolvida com o projeto. O nascimento da Oli foi fotografado pela minha mãe, que também estava super envolvida com o acontecimento e ficou lindo demais. Porém, no batizado, não daria para contar com nenhuma das duas, pois elas participariam ativamente de outra forma.

Aí que fui fuçar por aí (e quando digo por aí, quero dizer no próprio instagram) e me deparei com um perfil que trazia as fotos que eu imaginava ter. E o melhor, eu nem sabia que as meninas responsáveis por aquelas fotos, eram conhecidas minhas de infância. Bom, chega de enrolar, que eu vou dizer quem são e depois vou contar porque me encantei pelo trabalho delas, que vai muito além de lindas fotos. Estou falando de Carol Stiebler e Nathalia Bucciarelli, da Stiebler & Bucciarelli Photography.

Por que me encantei? Não só elas são excelentes fotógrafas, como são de uma delicadeza ímpar, são super discretas e atenciosas e ficaram mega envolvidas com o acontecimento e com a Oli. Elas conseguiram captar e capturar momentos lindos do batizado e da recepção, com uma competência digna de peixe grande do mercado. Quando recebi o preview das fotos eu fiquei maravilhada e emocionada... Ah, e tudo super ágil. O Preview com 20 fotos recebi 1 semana depois do evento e as fotos finais e tratadas 1 mês (corrido) após o evento. E a gente bem sabe que agilidade e comprometimento com prazos está em falta do mercado.

Bom, mas tô aqui falando um monte e vocês devem estar curiosos para ver as fotos. Então aqui vão algumas.




E para quem está procurando fotógrafos para fazer ensaio Newborn (tem até ensaio newborn puppies), Gestante, Smash the Cake, Cotiadiano ou fotos de eventos especiais, precisa mesmo conhecer o trabalho da Carol e da Nath. Elas são especialistas em ensaios que elas chamam de “LIFE”, ou seja, que fazem o registro da vida enquanto ela acontece. E fica tudo tão lindo, tão natural... Ai, ai.

Bom, mas e aí, como vocês entram em contato com elas? Segue abaixo:

Instagram: @stieblerbucciarelli

Facebook: Stiebler & Bucciarelli Photography

Site: www.sbphotography.com.br 



Espero que vocês gostem tanto quanto eu.