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segunda-feira, 9 de março de 2015

Mães Possíveis: Juliana Zanardi Caputo, mãe de gêmeos

Ser mãe é uma grande aventura. Imaginem, então, descobrir que na sua primeira gravidez você vai encarar um desafio duplo? Hoje o bate papo é com a Ju, 34 anos, buyer no site OQVestir, mãe de um casal de gêmeos de quase 2 anos, o Tomás e a Cecília.


Palpiteca: Qual foi a sensação de descobrir que vocês seriam pais de gêmeos?

Juliana: Foi o maior susto que já tomamos na vida! Eu tive um aborto espontâneo no segundo mês da minha primeira gestação, então eu e o Gui estávamos receosos. Meu obstetra disse que seria normal demorar um ano para engravidar novamente, mas aconteceu um mês depois. Tive um sangramento logo que descobri a segunda gravidez, assim como da primeira vez, ficamos desesperados e voamos para o hospital. Lá a médica disse: “Fiquem calmos, os bebês estão bem “. Um olhou para a cara do outro e falou “Oi?”. Me arrepia até hoje esse dia! Eu achei que estava perdendo de novo e na verdade estava ganhando dois!

Palpiteca: A gravidez foi tranquila ou você teve que tomar algum cuidado especial?

Juliana: No geral foi tranquila. Tive que usar meia calça de alta compressão a partir do quarto mês e cinta de sustentação a partir do quinto, como uma ajudinha extra porque minha barriga ficou muito pesada e meu quadril é estreito. Eles nasceram de 34 semanas e trabalhei normalmente até a 32, dirigindo e tudo mais.

Palpiteca: Qual foi o maior desafio que vocês enfrentaram nos primeiros dias?

Juliana: Acho que os desafios são os mesmos para as mães de primeira viagem independente da quantidade de bebês! A gente sente medo de absolutamente tudo. No nosso caso tivemos que lidar com a UTI Neonatal que é bem puxada. As crianças nasceram bem, nem precisaram entubar, mas precisaram ficar na UTI para ganhar peso. O Tomás ficou 19 dias e a Cecília 23 dias.

Palpiteca: Qual é a coisa mais desafiadora e a mais bacana de se ter gêmeos?

Juliana: O mais desafiador com certeza é atender a demanda sem deixar nada para trás. A diferença entre um menino e uma menina é enorme, mas ao mesmo tempo eles precisam das mesmas coisas e, na maioria das vezes, o que eles precisam sou EU! E isso faz com que a experiência de gêmeos seja maravilhosa, é tanto amor e carinho, vindo de todos os lados!


Palpiteca: E hoje, como funciona o dia a dia de vocês?

Juliana: Por incrível que pareça, nosso dia a dia é tranquilo. Deixo as crianças na escola bem cedo (eles já frequentam a escolinha desde os 4 meses), vou trabalhar e busco no final do dia. Nunca tivemos babá. Ficamos tão pouco com as crianças durante a semana, só um pouquinho de manhã e um pouquinho a noite, que não tenho coragem de dividir isso com ninguém. Os finais de semana são puxados, mas são nesses momentos que aprendemos mais com eles e sobre eles.


Palpiteca: Alguma dica especial para as futuras mamães de gêmeos?

Juliana: Minha dica é sempre “tenha calma”. Parece muito, parece complicado e difícil, mas não é. São crianças que precisam do nosso amor e atenção. Temos, claro, que abrir mão de algumas prioridades, mas isso faz parte da maternidade e a recompensa sempre vale a pena!

Ju, a Cecília e o Tomás são lindos de viver. Foi uma delícia saber mais da vida de vocês. Obrigada por participar e compartilhar sua história com a gente.

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