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sexta-feira, 17 de abril de 2015

Praia com Bebê – A nossa experiência

Preciso confessar: eu tinha um pouco de pânico de ir à praia com a Oli. Não só pela preocupação com a areia e o mar e como a Oli reagiria a estes elementos, mas também porque não sabia se seria legal para mim, mãe.

Afinal, vamos combinar, é a gente, mãe que fica incumbida de todas as missões menos legais, enquanto o resto da turma aproveita a praia numa boa. E esta parte não foi muito diferente do que eu tinha imaginado.

De qualquer forma, vamos lá. Eu super encorajo quem ainda está reticente quanto a ir com o bebê para a praia. A Oli foi pela primeira vez com 7 meses, quando já podia usar protetor solar especial (foi liberada pelo pediatra aos 6 meses) e também repelente para bebê da Johnsons. Para testar fizemos uma viagem curta, para a casa da avó do marido na Riviera a 1h30 de São Paulo e ficamos apenas 1 dia e 1 noite.


Como dessa vez deu certo, no carnaval fomos novamente, porém ficamos mais tempo: 1 semana. E com ela maiorzinha, na época 10 meses, foi um sucesso. Ela entrou na água, engatinhou na areia, brincou, comeu areia, bebeu agua do mar... E se divertiu demais! Tanto que quando via que estávamos nos arrumando para ir para a praia, ia toda animada para o carrinho que usávamos para leva-la e ficava gritando. (Dessa vez, gritos de alegria, ufa)


Aí, a pedidos de algumas amigas, reuni algumas dicas que funcionaram com a gente, e alguns aprendizados também. Espero que eles ajudem vocês e animem uma futura viagem.

- Passe o protetor solar antes de sair de casa, com o bebê ainda sem maiô/fralda, para que você garanta que ele esteja totalmente protegido. A Oli é super branquinha e aqui optamos pelo FPS 60 da La Roche Posay Baby (vem escrito Leite na embalagem). Ela nunca ficou vermelha e ainda pegou uma leve cor.

- Insista no chapéu e se possível, óculos escuros. Os bebês tendem a reclamar e tentar tirar. Porém, o sol queima a cuca deles e incomodam os olhos.

- Leve uma bolsa de praia caprichada para o bebê. Na nossa tinha: trocador portátil, muitas fraldas – de água e comuns – pomada, lenço umedecido, protetor solar, garrafinha de água, frutinha picada, toalha com capuz, camisetinha.

- O que não levamos, e que fez falta: Garrafa de litro com água doce (de torneira mesmo) para lavar a Oli (rosto, mãos e pepeca que ficava cheia de areia)

- Leve alguns brinquedos de praia, mas não muitos, pois no fim os bebês nem ligam pros brinquedos e vão querer mexer no coco gelado, na garrafinha de água e nos chinelos.


- No carnaval a gente costumava levar a piscina inflável da Oli junto. É um trambolho e só dá para levar se tiver mais gente para ajudar na logística. Mas quando o sol estava forte, ela ficava na água gostosa da piscina, embaixo do guarda-sol brincando até dar a hora de subir.


- Sempre que o bebê sair da água, deixe-o bem sequinho e troque a fralda/maiô molhado, por uma peça seca. A gente não fez isso com tanta frequência e o resultado da nossa última ida, no fim de março, foi um forte resfriado. E também é possível desenvolver infecção ou alergia nas áreas intimas.

- Capriche na hidratação. A Oli experimentou água de coco lá e adorou. Porém, a gente também dava água sempre que conseguia.

- Se possível faça um rodízio com o marido, ou com quem se dispuser a ajudar para que você também possa aproveitar a praia. A gente contou com um anjinho que é a cuidadora da avó do marido. Então quando dava a hora eu subia com a Oli, dava o almoço, fazia dormir e a Laudeci ficava de olho nela para que pudéssemos aproveitar a praia.

- Aliás, nossa rotina básica era a seguinte:
                - 7h30: Oli acorda, mama e brinca
                - 10h00: Soneca
                - 10h30: Oli acorda e descemos para a praia
                - 12h00: A gente sobe para a Oli almoçar
                - 12h30: Banho e depois Soneca
                - 14h30: Oli acorda e brinca
                - 15h30: Oli mama
                - 16h00: A gente desce para a praia de novo e passeia
                - 17h30: A gente sobe e brinca até a hora do jantar
                - 19h00: Jantar
                - 19h30: Banho
                - 20h00: Hora de dormir

- A mala tem que ser bem variada, porque dependendo da época, final de tarde esfria bem.

- Para facilitar a vida eu optei por preparar toda a comidinha dela e levar congelada. Lá era só esquentar. O que diminuiu bem o trabalho.

- Quando a praia tem estrutura, a vida fica mais fácil. No caso da nossa ida com a Oli, achei bom porque o apartamento era bem perto da praia, e qualquer aperto era só subir. Também é ótimo quando a praia é mais plana e tem o mar mais calmo.

Resumo: a gente não aproveita tanto a praia quanto na época sem filhos, não pode abusar tanto dos horários, mas vale a ida.


A Oli adorou!


E vocês? Já foram para a praia com os pequenos? Compartilhem as experiências de vocês.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

1 Ano de Oli

Hoje a Oli faz um ano. Gente, como passou rápido o período dos últimos 6 meses. Digo os últimos 6 meses, porque o período anterior foi um pouco mais puxado. E não vou me alongar nesse assunto – que pode ser lido nos diversos posts que fiz sobre o tema – porque hoje é dia de alegria.

Uma coisa que aprendi ao longo desse ano é que sou muito mais capaz de tanta coisa do que eu imaginava ser. E a principal delas é a minha capacidade de amar. Quem me conhece sabe que esse universo romântico não é muito a minha.

Sou do tipo prático e metódico. As vezes objetiva demais. E muitas vezes, impulsiva.

Aí surgiu esse serzinho, que até hoje olho e não entendo como foi sair uma coisa tão linda e especial de dentro de mim. Uma pessoinha cheia de personalidade que completa os meus dias com emoções que eu nem imaginava ser capaz de sentir.


Uma menina sapeca que testa os próprios limites e os meus também a fim de fazer as suas próprias descobertas. Afinal, como boa ariana, ela não quer nada de mão beijada. Ela quer fazer suas próprias conquistas. E isso se reflete diariamente em suas ações.


A Oli nunca gostou de ajuda para virar, para sentar, para engatinhar e muito menos para andar. Ela quer fazer tudo sozinha. Aliás, para andar ela já identificou que talvez a ajuda seja bem-vinda para que ela possa ir mais rápido. Sim, ela adora velocidade.


Menina esperta, ela inclusive já entendeu como manipular quem está a sua volta. E cabe a nós, adultos, ficarmos espertos para não deixarmos que isso aconteça. Afinal, não queremos que ela se acostume a um mundo ao seu modo, uma vez que nem sempre isso será possível.


Ela vive numa montanha russa de emoções. Para ela tudo é muito intenso. O que muitas vezes pode ser ótimo e outras muito frustrante. Afinal, ela não disfarça seus sentimentos, nem tenta, como todos os bebês.


A Oli emana energia. Estar perto dela é se ver disposto às mais variadas atividades, apenas para ver aquele sorriso gostoso ou aquela risada contagiante. Ela fala com os olhos. Posso passar horas só observando seu olhar, horas carinhoso, horas furioso, porém sempre curioso.


E quando ela quer aprontar, logo se entrega, pois fica tão ofegante que é possível escutar da sala ao lado.


A Oli é um reloginho. Relógio que demorei um ano inteiro para programar. E a gente funciona bem junto.


A Oli é minha razão de viver. E não poderia imaginar para mim uma filha tão boa quanto ela.


Espero que um dia você leia isso, Oli. E saiba que a mamãe, o papai e que todo mundo que te ama deseja que você seja uma pessoa feliz, uma pessoa de bem com a vida, uma pessoa real, verdadeira e autêntica. Acima de tudo, seja fiel a você mesma.


Mal posso esperar pelos próximos anos que teremos juntas.



Felicidades, meu amor.



A gente te ama.