Preciso confessar: eu tinha um pouco de pânico de ir à praia
com a Oli. Não só pela preocupação com a areia e o mar e como a Oli reagiria a
estes elementos, mas também porque não sabia se seria legal para mim, mãe.
Afinal, vamos combinar, é a gente, mãe que fica incumbida de
todas as missões menos legais, enquanto o resto da turma aproveita a praia numa
boa. E esta parte não foi muito diferente do que eu tinha imaginado.
De qualquer forma, vamos lá. Eu super encorajo quem ainda está reticente
quanto a ir com o bebê para a praia. A Oli foi pela primeira vez com 7 meses,
quando já podia usar protetor solar especial (foi liberada pelo pediatra aos 6
meses) e também repelente para bebê da Johnsons. Para testar fizemos uma viagem
curta, para a casa da avó do marido na Riviera a 1h30 de São Paulo e ficamos
apenas 1 dia e 1 noite.
Como dessa vez deu certo, no carnaval fomos novamente, porém
ficamos mais tempo: 1 semana. E com ela maiorzinha, na época 10 meses, foi um
sucesso. Ela entrou na água, engatinhou na areia, brincou, comeu areia, bebeu
agua do mar... E se divertiu demais! Tanto que quando via que estávamos nos
arrumando para ir para a praia, ia toda animada para o carrinho que usávamos
para leva-la e ficava gritando. (Dessa vez, gritos de alegria, ufa)
Aí, a pedidos de algumas amigas, reuni algumas dicas que
funcionaram com a gente, e alguns aprendizados também. Espero que eles ajudem
vocês e animem uma futura viagem.
- Passe o protetor solar antes de sair de casa, com o bebê
ainda sem maiô/fralda, para que você garanta que ele esteja totalmente
protegido. A Oli é super branquinha e aqui optamos pelo FPS 60 da La Roche
Posay Baby (vem escrito Leite na embalagem). Ela nunca ficou vermelha e ainda
pegou uma leve cor.
- Insista no chapéu e se possível, óculos escuros. Os bebês
tendem a reclamar e tentar tirar. Porém, o sol queima a cuca deles e incomodam
os olhos.
- Leve uma bolsa de praia caprichada para o bebê. Na nossa
tinha: trocador portátil, muitas fraldas – de água e comuns – pomada, lenço
umedecido, protetor solar, garrafinha de água, frutinha picada, toalha com
capuz, camisetinha.
- O que não levamos, e que fez falta: Garrafa de litro com
água doce (de torneira mesmo) para lavar a Oli (rosto, mãos e pepeca que ficava
cheia de areia)
- Leve alguns brinquedos de praia, mas não muitos, pois no
fim os bebês nem ligam pros brinquedos e vão querer mexer no coco gelado, na
garrafinha de água e nos chinelos.
- No carnaval a gente costumava levar a piscina inflável da
Oli junto. É um trambolho e só dá para levar se tiver mais gente para ajudar na
logística. Mas quando o sol estava forte, ela ficava na água gostosa da piscina, embaixo do guarda-sol brincando até dar a hora de subir.
- Sempre que o bebê sair da água, deixe-o bem sequinho e
troque a fralda/maiô molhado, por uma peça seca. A gente não fez isso com tanta
frequência e o resultado da nossa última ida, no fim de março, foi um forte
resfriado. E também é possível desenvolver infecção ou alergia nas áreas
intimas.
- Capriche na hidratação. A Oli experimentou água de coco lá
e adorou. Porém, a gente também dava água sempre que conseguia.
- Se possível faça um rodízio com o marido, ou com quem se
dispuser a ajudar para que você também possa aproveitar a praia. A gente contou
com um anjinho que é a cuidadora da avó do marido. Então quando dava a hora eu
subia com a Oli, dava o almoço, fazia dormir e a Laudeci ficava de olho nela
para que pudéssemos aproveitar a praia.
- Aliás, nossa rotina básica era a seguinte:
- 7h30:
Oli acorda, mama e brinca
-
10h00: Soneca
-
10h30: Oli acorda e descemos para a praia
-
12h00: A gente sobe para a Oli almoçar
-
12h30: Banho e depois Soneca
-
14h30: Oli acorda e brinca
-
15h30: Oli mama
-
16h00: A gente desce para a praia de novo e passeia
-
17h30: A gente sobe e brinca até a hora do jantar
-
19h00: Jantar
-
19h30: Banho
-
20h00: Hora de dormir
- A mala tem que ser bem variada, porque dependendo da
época, final de tarde esfria bem.
- Para facilitar a vida eu optei por preparar toda a
comidinha dela e levar congelada. Lá era só esquentar. O que diminuiu bem o
trabalho.
- Quando a praia tem estrutura, a vida fica mais fácil. No
caso da nossa ida com a Oli, achei bom porque o apartamento era bem perto da
praia, e qualquer aperto era só subir. Também é ótimo quando a praia é mais
plana e tem o mar mais calmo.
Resumo: a gente não aproveita tanto a praia quanto na época
sem filhos, não pode abusar tanto dos horários, mas vale a ida.
A Oli adorou!
E vocês? Já foram para a praia com os pequenos? Compartilhem
as experiências de vocês.