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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Oli vai à escola - Preparativos

Bom, e aquele momento tão esperado chegou: a Oli começou a frequentar a escolinha. E antes de contar para vocês como tem sido nossa adaptação, vale um post com os preparativos para tudo começar da melhor forma possível.

Então vamos à fase pré... Os preparativos!

Tivemos 2 reuniões com a escola antes do começo das aulas. Uma individual com a coordenadora pedagógica e outra com os outros pais para conhecer a professora. Achei bem bacana.

Na primeira reunião, a escola da Oli recomendou – e nós acatamos – que a adaptação só fosse feita após o carnaval, iniciando na terça-feira. Isso por 2 motivos bem coerentes:

Daria tempo de passar aquele caos inicial da volta às aulas e nós conseguiríamos preparar tudo de forma mais tranquila.

Começar a adaptação na escola e depois interrompe-la, poderia gerar stress e nos forçar a ter que começar tudo de novo.

Ai, vem a fase de adaptação à nova rotina:

Uma dica que dou, que eu mesma não cumpri, foi começar a fazer a adaptação da rotina da criança com pelo menos 1 semana de antecedência. No caso da Oli, optamos pelo período da tarde, uma vez que ela acorda depois das ,8 e pode desfrutar da companhia do pai pela manhã. No entanto, a soneca dela sempre foi boa depois do almoço. E eu tive que puxá-la para mais cedo.

Antes ela almoçava as 12:30/13:00 e dormia às 14:00/14:30. Agora, com a escola, ela dorme as 10:30 e almoça às 12:00. Porém, essa nova rotina foi dura de ser colocada em prática. Isso porque o sono também não vinha tão cedo, e para piorar a Oli demora pacas para comer, fazendo a gente chegar sempre atrasada. 

Para fazer ela dormir, na parte da manhã fazemos apenas atividades tranquilas, como massinha, desenhos, quebra-cabeças. Aí, conto uma história bem calminha, com ela já deitada na cama, e saio do quarto. Ela ainda demora uns bons 20 minutos para adormecer. Agora já estamos entrando nos eixos... Ela já está entendendo esse novo padrão. E eu tenho conseguido mantê-lo inclusive nos finais de semana, para facilitar para nós duas.

Para que a Oli se familiarizasse com esse novo momento – a ida para a escola -, 1 semana antes (e não antes disso, porque já me falaram que pode gerar muito expectativa e ansiedade nos pequenos) começamos a falar que ela ia conhecer um lugar novo, a escolinha, onde ela iria aprender muitas coisas novas e legais e faria novos amigos.

Além disso, no dia da reunião de pais nós tiramos uma foto com a professora e passamos a mostra-la para a Oli, falando que aquela moça era nossa amiga e que estaria na escola para fazer muitas coisas legais com ela. Isso foi bem bacana, por no dia 1, a Oli chegou na escola já perguntando pela professora, e foi com ela sem titubear, afinal era um ser familiar naquele universo novo. Nesse processo, vale perguntar o nome dos assistentes de sala e incluí-los nessa apresentação.

A compra dos uniformes também demanda bastante atenção. Isso porque além da diferença de preço entre as confecções, há alguma diferença entre os materiais usados, modelos e também do tamanho das peças.

A Oli, por exemplo, sempre usou o tamanho exato de acordo com a idade dela. Porém, na confecção onde comprei os uniformes dela tive que comprar tudo para o tamanho 1, pois o tamanho 2 ficava enorme (gigante mesmo, estilo saco de batatas). E para economizar tempo, preferi levar a Oli comigo para experimentar o uniforme. Isso foi ótimo. Dá mais trabalho na hora, para ela experimentar tudo, mas economiza muita chateação depois.

Como tudo na escola precisa ser identificado com nome completo, optei pela praticidade de encomendar um kit com etiquetas de um site. Gostei muito! Eu pesquisei os preços e achei o Kit Creche do site Meu Nominho bem justo.

Com tudo providenciado, 2 dias antes do início das aulas eu chequei se faltava alguma coisa e organizei tudo direitinho para diminuir o stress de ultima hora.

Aí, foi só esperar pelo início das aulas. E logo mais eu conto como foi nossa primeira semana! (Já adianto que tem sido bem tumultuado...)


E por aí, como foram os preparativos?

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Oli vai à escola – O processo de escolha

[Aviso: post grande e talvez confuso, pois foi escrito enquanto espero a Oli na secretaria da escola]

Olha, escolher a primeira escola dos filhos é um processo complexo. Ainda mais se você for pai/mãe de primeira viagem e não for da área de educação. Claro, a gente tem em mente quais são os valores que queremos que a escola tenha, porém tem muito mais coisa a ser considerada nesse processo, ainda mais quando eles são tão pequenos e demandam tanto cuidado e atenção.

Já ouvi muita gente dizer que escolinha é um lugar que os pequenos vão só para brincar: de massinha, tinta, areia, etc e que não vale estressar. Que o melhor é colocar na mais perto de casa. E já li muito texto falando da importância dessa experiência para a formação dos pequenos. Então investimos bastante tempo nessa escolha.

A ideia deste post é dividir com vocês como foi a nossa experiência, sem dizer o que é certo ou errado. É apenas um relato.

A gente já partiu do ponto que ela estudaria de tarde. Isso porque, além de eu ter a disponibilidade para ficar com ela em meio período, ela costuma acordar depois das 8 da manhã e aproveita 1h30 a 2h da manhã na companhia do pai, que tem alguma flexibilidade de horário.

Para seguir com nossa escolha, pesquisamos entre amigos pais suas recomendações. E nessa hora, é legal ter algum cuidado. Sugiro pegar indicações de pessoas que tem muito a ver com você. E isso vale tanto para contexto familiar, como possibilidades financeiras e crenças e valores.

A partir daí, tínhamos 4 alternativas. Era hora de conhecer pessoalmente as escolas. E aqui vai mais uma dica: não faça isso sozinho. Para conhecer as escolas é interessante que ambos os responsáveis estejam juntos, para que uma decisão conjunta consciente seja tomada. Se não for possível, leve com você outra pessoa que possa avaliar de forma coerente a escola e discutir com você impressões. Em três escolas fui com o meu marido. Na quarta fui com minha sogra.

Algumas ganharam muitas estrelinhas na avaliação e outras não. No fim, pelo cansaço e também por achar que não tínhamos mais tempo, nem conseguiríamos vagas em outras escolas, fiz uma pre-reserva em uma escola que nem me agradou tanto, mas tinha sido super bem recomendada. Eu ia dar uma chance.

Aí, recebi uma indicação de nosso pediatra. Ela veio em uma consulta depois que lhe contei sobre a minha experiência nesse duro processo            . Ele me disse que tinha muitos pacientes nesta escola, e que não só as mães adoravam a escola, como as crianças também mostravam um desenvolvimento muito interessante. Além disso, era próximo de nossa casa. E ai, pensei: por que não? Liguei lá para saber se ainda havia vagas. E sim, havia.

Nessa fui com minha mãe, professora aposentada. Inclusive, eu mesma tive aulas com minha mãe no primário. Foi unânime. Adoramos! O espaço era ótimo. A estrutura era simples, porém super adequada. A proposta pedagógica era excelente. Salas com menos de 15 alunos e com 3 responsáveis. Atividades estimulantes. O ambiente em funcionamento emanava boas energias, com crianças sorridentes e mostrando muita autonomia. E o atendimento que recebemos foi sensacional. Me apaixonei. E para melhorar, o preço era bem justo. Encontramos a nossa escola!

Ah, para ajudar (espero), vou dividir o que mais levamos em conta:

Ambiente e estrutura: Como é a equipe? Qual será a vivência que ela terá? Há bastante espaço para atividades diversas? A escola valoriza o brincar? A escola estimula a autonomia da criança? Como são tratados limites e regras? Há professores especialistas para áreas como artes, educação física e música? Se necessário, a escola oferece período estendido?

Proposta pedagógica: existem tantas variáveis, que a gente fica até tonto. E aqui não tem jeito: precisa ser uma proposta que esteja alinhada com os valores da família. No nosso caso queríamos uma escola que estimulasse a criatividade, a curiosidade, o conhecimento e a consciência dela. Encontramos no método sócio construtivista uma boa alternativa.

Proximidade com nossa casa: a Oli é muito pequena para passar muito tempo dentro do carro. Preferimos que o tempo dela seja investido em atividades interessantes ou mesmo que ela possa descansar bem e se alimentar melhor do que perder mais tempo no transito. Além disso, como sou eu quem faz o transporte dela, também não poderia ser cansativo para mim.

Número de alunos por sala + número de responsáveis por sala: isso é uma coisa a qual eu me apeguei bastante. Nessa fixa etária eu acho importante ter um número reduzido de alunos por sala e que os responsáveis consigam dar conta e atenção a todos.

Valor da mensalidade: em tempos de crise não dá para gastar o que não temos. Claro que a educação dos nosso filhos sempre vale o sacrifício, mas é preciso cuidado. Então, vale pesar bem o valor antes de fazer a escolha para não se enforcar. E ter em mente outros custos como taxa de material, uniformes, entre outros.

Segurança: Aqui, além da segurança da própria escola, como sistema de portaria, observo como as crianças são recebidas, se há estacionamentos próximos, como é o bairro, a movimentação da rua da escola, entre outras particularidades.

Outras coisas que para mim são um extra bacana na escola da Oli: obrigatoriedade de uniforme (à qual eu agradeço vendo o estado que os uniformes chegam em casa), lanche trazido de casa (que permite trocas e novas experiências entre os pequenos – que agora, sem a alergia para nos preocupar, é uma coisa bacana), atendimento personalizado e super atencioso, e depois de conhecer os pais dos alunos me dá a tranquilidade de saber que a Oli terá uma vivência muito completa.


E com vocês, como foi esse processo?