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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Nossa primeira viagem sem a Oli

Recentemente fizemos nossa primeira viagem sem a Oli. Era algo que já estava planejado há muito tempo, antes mesmo de engravidar dela. E aí, quando ela nasceu deu aquele aperto, pois achei que não ia aguentar ficar longe nem mesmo 1 semana. E no fim a gente conseguiu. E foi ótimo, para nós e para ela.

E achei que seria um bom assunto pro blog. Então, vamos lá.

Muita gente me dizia para programar uma viagem só eu e o marido quando a Oli tivesse 6 meses. Achamos muito cedo. Porém, a viagem de encontro dos 5 anos de formado do marido em Chicago já estava programada e a Oli teria 1 ano nesta época. Achamos perfeito.

Para nos dar ainda mais segurança, a Oli já estava curada da alergia alimentar. Então, o trabalho da vovó e os nossos corações ficariam mais tranquilos. A única coisa que não pensamos direito foi o tempo da viagem. Ficamos 15 dias fora e isso foi demais para uma primeira viagem sem a pequena – inclusive, nossa nova meta é não passar mais de 10 dias longe. A gente morreu de saudade, mas ela parece não ter entendido o tempo que ficamos fora.

Para nós, como casal, foi ótimo. Deu para passear, namorar, sair sem hora, tudo que não fazíamos há tempos. E acima de tudo, deu para conversar muito. E isso é muito legal. Porque no dia a dia a gente acaba conversando só sobre as coisas corriqueiras e esquece de conversar sobre sonhos, vontades, experiências, planos futuros. E nessa viagem colocamos o assunto de 1 ano todo em dia. 

Foi uma delícia poder namorar o marido. Ter a tranquilidade para realmente escutar o que ele tem para dizer. Foi uma delícia poder descansar.


Sim, porque essa rotina de mãe 24h é cansativa. E a gente só se dá conta quando para pra respirar. A gente se esquece da gente, do que gostamos de fazer, do que gostamos de vestir, do que gostamos de comer. E ter um tempo para resgatar isso, faz super bem.

Uma coisa que fizemos e que recomendo é, se o pequeno for menorzinho, não tentar contato via Skype/Facetime. Nós fizemos o teste uma vez que a Oli dormiu na casa da vovó e foi o caos. Então, durante a viagem não tentamos falar com ela e também pedimos à vovó que não falasse da gente para ela. Isso ajudou. Além disso, ela ter ficado na casa da vovó e não em casa, onde ela poderia ficar procurando por nós, também foi bom.

E a vovó foi nota mil, nos mandava fotos, vídeos e depois que ela dormia nos dava relatórios de como tinha sido o dia. Encheu a Oli de atividades. Quando voltamos ela estava toda linda, bem cuidada e desenvolta. Sabemos que para a vovó foi uma canseira sem tamanho – se para mim que sou vários anos mais nova já é. Porém, ela fez tudo com o maior carinho e disposição.

Então, minha recomendação é: arranjem um tempo para resgatar o casal. A viagem a dois é muito importante sim. Mesmo que seja apenas um final de semana. Apenas garantam que o pequeno fique com alguém de muita confiança e aproveitem cada minuto.

A família retorna revigorada