Recentemente fizemos nossa primeira viagem sem a Oli. Era
algo que já estava planejado há muito tempo, antes mesmo de engravidar dela. E
aí, quando ela nasceu deu aquele aperto, pois achei que não ia aguentar ficar
longe nem mesmo 1 semana. E no fim a gente conseguiu. E foi ótimo, para nós e
para ela.
E achei que seria um bom assunto pro blog. Então, vamos lá.
Muita gente me dizia para programar uma viagem só eu e o
marido quando a Oli tivesse 6 meses. Achamos muito cedo. Porém, a viagem de
encontro dos 5 anos de formado do marido em Chicago já estava programada e a
Oli teria 1 ano nesta época. Achamos perfeito.
Para nos dar ainda mais segurança, a Oli já estava curada da
alergia alimentar. Então, o trabalho da vovó e os nossos corações ficariam mais
tranquilos. A única coisa que não pensamos direito foi o tempo da viagem.
Ficamos 15 dias fora e isso foi demais para uma primeira viagem sem a pequena –
inclusive, nossa nova meta é não passar mais de 10 dias longe. A gente morreu
de saudade, mas ela parece não ter entendido o tempo que ficamos fora.
Para nós, como casal, foi ótimo. Deu para passear, namorar,
sair sem hora, tudo que não fazíamos há tempos. E acima de tudo, deu para
conversar muito. E isso é muito legal. Porque no dia a dia a gente acaba
conversando só sobre as coisas corriqueiras e esquece de conversar sobre
sonhos, vontades, experiências, planos futuros. E nessa viagem colocamos o
assunto de 1 ano todo em dia.
Foi uma delícia poder namorar o marido. Ter a tranquilidade
para realmente escutar o que ele tem para dizer. Foi uma delícia poder
descansar.
Sim, porque essa rotina de mãe 24h é cansativa. E a gente só se dá conta quando para pra respirar. A gente se esquece da gente, do que gostamos de fazer, do que gostamos de vestir, do que gostamos de comer. E ter um tempo para resgatar isso, faz super bem.
Uma coisa que fizemos e que recomendo é, se o pequeno for
menorzinho, não tentar contato via Skype/Facetime. Nós fizemos o teste uma vez
que a Oli dormiu na casa da vovó e foi o caos. Então, durante a viagem não
tentamos falar com ela e também pedimos à vovó que não falasse da gente para
ela. Isso ajudou. Além disso, ela ter ficado na casa da vovó e não em casa,
onde ela poderia ficar procurando por nós, também foi bom.
E a vovó foi nota mil, nos mandava fotos, vídeos e depois
que ela dormia nos dava relatórios de como tinha sido o dia. Encheu a Oli de
atividades. Quando voltamos ela estava toda linda, bem cuidada e desenvolta.
Sabemos que para a vovó foi uma canseira sem tamanho – se para mim que sou
vários anos mais nova já é. Porém, ela fez tudo com o maior carinho e
disposição.
Então, minha recomendação é: arranjem um tempo para resgatar
o casal. A viagem a dois é muito importante sim. Mesmo que seja apenas um final
de semana. Apenas garantam que o pequeno fique com alguém de muita confiança e
aproveitem cada minuto.
A família retorna revigorada