Eu já contei para vocês que aqui tivemos muita sorte pela
Oli não ser o primeiro bebê da família. Isso significa que ela herdou muita
coisa útil e que nos economizou trabalho e dinheiro. O carrinho foi uma dessas
coisas. Ela ganhou da minha irmã o carrinho que foi do meu sobrinho, um Chicco
triciclo (não sei o modelo, mas é de quase 7 anos atrás).
Lembro que na época ele era o máximo e já vinha com o bebê conforto. Super robusto. Tanto é
que aguentou bem por 4 anos de uso do meu sobrinho e ainda foi passado adiante
para o filho de minha prima. Porém ele tinha um ponto bem negativo: é um
trambolho. Do tipo que aberto ocupa metade da sala e fechado, mais da metade do
porta-malas.
Aí, ganhamos da minha avó um City Mini Single, da Baby
Jogger. Ele é quase idêntico ao Britax B Agile. Tão parecido que sempre
confundo quando vejo um. (Inclusive estes dias no parque um bebe se confundiu
achando que o carrinho da Oli era dele e abriu o maior berreiro ao ver outro
bebê lá. Sorte que a mãe estava por perto.)
Então hoje eu vou fazer uma resenha dos prós e contras do City Mini, dar uns palpites sobre o que tenho reparado em outros carrinhos e contar o que escolheria diferente.
Prós:
- Tecnologia Quick Fold. Ele tem uma alça no centro do
assento que com uma única mão você fecha o carrinho e ele fica dobradinho,
parecendo uma mala de mão. Pela praticidade dele, após conversar com o pediatra, passamos a usar este carrinho quando a Oli tinha apenas 2 meses. Super tranquilo. Basta prender bem o bebê. (mesmo sem bebê conforto)
- Resistência: Já passamos ele pelos mais variados testes.
Ele vai super bem no chão do shopping, no asfalto do parque, na calçada
acidentada, na grama e na estrada de terra do sítio. Recentemente, até na areia dura da praia ele andou. E continua em ótimo
estado, sem ruídos. Basta bater uma água nas rodinhas e passar um pano no tecido.
- Capota: a capota dele é enorme. Quando fechada protege o
bebê super bem, deixando só os pezinhos de fora. Além disso, há 2 visores de
vinil que podem ser cobertos para escurecer o carrinho para uma boa soneca.
- Leveza: eu acho o carrinho bem leve para tudo o que ele
oferece.
- Simplicidade: o carrinho não é cheio de coisas, o que
significa que tem menos coisas para serem quebradas, o que aumenta a sua vida
útil.
- Altura do chão: ele fica numa altura boa do chão, o que
significa que em uma eventual queda do bebê, o estrago é menor. Outra coisa
interessante, é que diferente de muitos carrinhos destes em que o bebê fica
mais alto, no nosso a Oli fica super estável e firme, sem tremelicar.
- Design: eu gosto de design clean. E acho que o City Mini
tem um design super ok. Além disso, mesmo com o bebê sentado na posição mais
vertical de todas, ele continua super protegido nas laterais.
- Facilidade de limpar: com um pano úmido dá para limpar ele
inteirinho.
Contras:
- Modelo triciclo: o fato de ser triciclo causa uma certa
instabilidade no carrinho e também prejudica a sua dirigibilidade. Isso
significa que em um piso mais irregular eu não consigo pilotá-lo com apenas uma
mão. Para transpor degraus ou calçadas também é bem ruinzinho, porque a rodinha
da frente não dá conta de manter o carrinho estável. Nosso próximo carrinho
terá as tradicionais 4 rodinhas.
- Poucos acessórios inclusos: isso é um fator que me
incomoda bastante. Quase tudo do City Mini tem que ser comprado a parte. Isso
inclui bandeja, adaptador para bebê conforto e barra de proteção frontal. No
próximo carrinho vou avaliar isso antes de comprar.
- Posição do bebê: Não há opção de colocar o bebê de frente
para quem empurra o carrinho. No começo isso foi bem chatinho, porque a Oli
ficava tensa porque não conseguia ver que eu ou o pai estávamos ali. Hoje ela
já sabe que basta olha pra cima, através dos visores para nos encontrar. Porém,
continua sendo chato não conseguir conversar com ela durante os passeios. No
próximo carrinho, vou preferir um que permita a variação da posição de forma
que ela possa ficar de frente ou de costas para nós.
- Ausência de freio de mão: Isso era uma coisa que tinha no
carrinho que herdamos da minha irmã. E era bem interessante. Isso porque quando
entramos em alguma descida, basta acionar o freio para reduzir a velocidade sem
sobrecarregar braços, pernas e costas.
- Preço: Bom, este acho que é um ponto negativo de qualquer
carrinho comprado no Brasil. Lá fora ele é baratinho. O modelo simples de 3
rodas custa em torno de 250 dólares e o mais invocado, o GT, custa 350. Há uma
ainda mais simples e de 4 rodas por 180 dólares (preços da Amazon).
- Revestimento: é lona, padrão dos carrinhos. Porém, é muito
desconfortável para dias quentes. A Oli fica toda suada e reclama em passeios
mais longos, querendo sair do carrinho por causa disso. Acho que valeria ter um
tecido mais respirável para garantir o conforto. Ah, também não sou muito fã do
cinto (apesar da Oli amar, pois ela vive com as tiras na boca)... Acho o do
Britax melhor.
A gente passeia bastante no parque e lá tenho visto muitos
carrinhos. Desde os mais high-techs aos mais básicos. A conclusão a que chego é
que o meio termo é a melhor escolha. Quanto mais high tech, mais delicado. E
quanto mais básico, menos confortável. Então, na hora de escolher, sugiro avaliar
bem todos estes pontos que enumerei para depois não se arrepender, uma vez que
o carrinho é provavelmente o item que terá o maior e mais longo uso de todos.
Recapitulando: resistência, praticidade, dirigibilidade,
segurança, conforto e versatilidade.
Espero que tenha ajudado. Até o próximo post.
E se vocês têm mais dicas sobre a escolha do carrinho, não deixem de compartilhar!
E se vocês têm mais dicas sobre a escolha do carrinho, não deixem de compartilhar!
Imagens: Google