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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Estar grávida não é desculpa pra tudo

Realmente, ser grávida não é muito fácil.
A gente fica inchada por qualquer coisa, sofre com indisposição, às vezes enjoa, fica mais cansada, perde as roupas que mais gosta, sofre alterações de humor por causa dos hormônios, tem que começar a restringir algumas coisas que adoramos fazer ou comer e por aí vai. No entanto, nós grávidas temos que lembrar que um dia o deixaremos de ser. Sim, seremos mães, o que dizem ser a melhor coisa do mundo!
Porém, além de mães, voltamos a ser pessoas normais e sem privilégios.
Não vou mentir para vocês: eu sofro e muito com alterações de humor. Normalmente, eu já detestava ser contrariada. Agora então... E é nestes momentos que eu tenho tentado exercitar a arte de respirar e relaxar.
Sabem por que? São 2 motivos principais, muito simples:
1. Eu adoro ser paparicada. E quando estamos grávidas, as pessoas em geral acabam nos dando um carinho extra, ou uma atenção a mais. (Talvez por isso também adore tanto meu aniversário)
Agora imagina o quão difícil não é para as pessoas paparicar alguém que só reclama, que não retribui a delicadeza ou mesmo que faz grosserias?

Por isso, mesmo no auge do meu mal humor, eu tento me controlar e retribuir todo o carinho super gostoso que tenho recebido. Até porque, todo esse cuidado também é recebido pelo bebê.
Gravidez sem desculpas
2. O dia que você deixar de ser grávida, você vai lembrar de todas as indelicadezas que você cometeu com as pessoas, sob a desculpa de estar grávida? Vai pedir desculpas? É sempre importante lembrar que as pessoas procuram relevar durante esta fase. Não que seja uma obrigação. É mais uma coisa de consideração. Porém, tem gente que cansa e vai embora. E no momento que você mais vai querer atenção - porque depois que o bebê nasce, é tudo merecidamente dele - e apoio, você terá menos do que se tivesse "se comportado".
Eu espero estar sempre rodeada de gente querida.
Pode ser que algumas pessoas discordem ou  achem besteira. Saibam que eu não digo nada disso como verdade absoluta. Apenas como percepção de alguém que já conviveu com grávidas e hoje é uma.
E para todas nós fica a reflexão. Afinal, estar grávida não é desculpa pra tudo.
Imagem: Pinterest Fit Pregnancy

Minha vida virou nossa

Na realidade, a minha vida virou nossa no dia em que me casei.
Foi o dia em que iniciamos juntos o projeto da nossa família. E eu não poderia ter escolhido - ou sido escolhida por - melhor parceiro.
A minha vida virou nossa porque passamos a compartilhar tudo.
E quando descobri que estava grávida, passei a ver e viver as coisas de outra forma. Acho que é porque, mais do que nunca, passamos a ser responsáveis por um outro ser. E ele ainda é indefeso e totalmente dependente de nós.
Passei a ter mais cuidado ao atravessar a rua, ao dirigir, ao escolher o que comer, ao praticar atividades... Nada exagerado, apenas usando o bom senso.
A primeira coisa que fiz ao descobrir foi acordar meu marido para contar. Isso foi em uma quinta-feira, na semana do dia dos pais. Pensando friamente, eu poderia ter esperado até domingo para contar. Porém, a ansiedade não deixou.
A segunda coisa que fiz foi entrar em um site específico para fazer as contas de quando o bebê poderia nascer. Isso porque tínhamos nos programado para começar a tentar engravidar um mês depois do que realmente aconteceu. Tudo de olho na carência do plano de saúde. Porém, num erro de contas, nosso anjinho resolveu chegar antes do planejado.
A terceira coisa foi ligar para meus pais e para minha sogra.
A quarta foi mandar um e-mail para meu médico para solicitar um pedido de exame de sangue.
Depois disso, o dia passou como se em um sonho no qual não lembramos de nada, nem processamos informação alguma.
Ao final do dia, fiz o exame de sangue e poucas horas depois, estava confirmada a gravidez.
A primeira coisa que descobri é que não sou tão ansiosa quanto imaginava. Eu consegui aguardar até as 10 semanas para começar a contar para meus amigos. Já o meu marido ganhou o troféu da ansiedade, deixando a notícia escapar antes do que tínhamos combinado algumas vezes.
Foi só no dia do exame morfológico de 12 semanas e vendo que estava tudo ok que contamos para todos.
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E por isso eu resolvi começar a fazer alguns posts para dividir um pouco a minha experiência como mãe de primeira viagem e quem sabe trocar algumas experiências com outras mães que passam pelo mesmo momento.
Espero que gostem.

Uma virada nas coisas

O Palpiteca surgiu com a proposta de ser quase um diário com minhas opiniões e palpites sobre tudo. Eis que relendo o blog de uns tempos para cá, resolvi dar uma guinada.

Isso porque estava achando a coisa toda muito ácida e mal-humorada. Ácida eu sempre fui. Mal-humorada, não. Acho que até por uma questão de incompatibilidade, eu fui atualizando o blog cada vez menos, até chegar o dia em que resolvi deletar tudo.

E aí, no meio dessa nova percepção, uma coisa maravilhosa aconteceu: descobri que fiquei grávida. 

Eu até comecei um outro blog, mais light, trazendo posts sobre essa nova fase. Porém, não estava dando liga. Não era o meu Palpiteca. 

E ontem, em uma gostosa conversa por Facetime com meu maior incentivador e leitor mais fiel, o meu pai, recebi um "puxão de orelha". Ele adorava o Palpiteca, mesmo ácido e mal-humorado e me pediu para retomar o projeto. 

No fim, acho que ele tinha razão: Eu podia dar uma guinada do blog, sem abrir mão dele. E assim estou fazendo. O único problema, é que no meu "ataque de incompatibilidade" acabei deletando todo o histórico. Então, realmente teremos um novo começo.

Espero que vocês gostem.