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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Resenha: Carrinho de Bebê

Eu já contei para vocês que aqui tivemos muita sorte pela Oli não ser o primeiro bebê da família. Isso significa que ela herdou muita coisa útil e que nos economizou trabalho e dinheiro. O carrinho foi uma dessas coisas. Ela ganhou da minha irmã o carrinho que foi do meu sobrinho, um Chicco triciclo (não sei o modelo, mas é de quase 7 anos atrás).

Lembro que na época ele era o máximo e já vinha com o bebê conforto. Super robusto. Tanto é que aguentou bem por 4 anos de uso do meu sobrinho e ainda foi passado adiante para o filho de minha prima. Porém ele tinha um ponto bem negativo: é um trambolho. Do tipo que aberto ocupa metade da sala e fechado, mais da metade do porta-malas.

Aí, ganhamos da minha avó um City Mini Single, da Baby Jogger. Ele é quase idêntico ao Britax B Agile. Tão parecido que sempre confundo quando vejo um. (Inclusive estes dias no parque um bebe se confundiu achando que o carrinho da Oli era dele e abriu o maior berreiro ao ver outro bebê lá. Sorte que a mãe estava por perto.)



Então hoje eu vou fazer uma resenha dos prós e contras do City Mini, dar uns palpites sobre o que tenho reparado em outros carrinhos e contar o que escolheria diferente.

Prós:

- Tecnologia Quick Fold. Ele tem uma alça no centro do assento que com uma única mão você fecha o carrinho e ele fica dobradinho, parecendo uma mala de mão. Pela praticidade dele, após conversar com o pediatra, passamos a usar este carrinho quando a Oli tinha apenas 2 meses. Super tranquilo. Basta prender bem o bebê. (mesmo sem bebê conforto)



- Resistência: Já passamos ele pelos mais variados testes. Ele vai super bem no chão do shopping, no asfalto do parque, na calçada acidentada, na grama e na estrada de terra do sítio. Recentemente, até na areia dura da praia ele andou. E continua em ótimo estado, sem ruídos. Basta bater uma água nas rodinhas e passar um pano no tecido.



- Capota: a capota dele é enorme. Quando fechada protege o bebê super bem, deixando só os pezinhos de fora. Além disso, há 2 visores de vinil que podem ser cobertos para escurecer o carrinho para uma boa soneca.

- Leveza: eu acho o carrinho bem leve para tudo o que ele oferece.

- Simplicidade: o carrinho não é cheio de coisas, o que significa que tem menos coisas para serem quebradas, o que aumenta a sua vida útil.

- Altura do chão: ele fica numa altura boa do chão, o que significa que em uma eventual queda do bebê, o estrago é menor. Outra coisa interessante, é que diferente de muitos carrinhos destes em que o bebê fica mais alto, no nosso a Oli fica super estável e firme, sem tremelicar.

- Design: eu gosto de design clean. E acho que o City Mini tem um design super ok. Além disso, mesmo com o bebê sentado na posição mais vertical de todas, ele continua super protegido nas laterais.

- Facilidade de limpar: com um pano úmido dá para limpar ele inteirinho.

Contras:

- Modelo triciclo: o fato de ser triciclo causa uma certa instabilidade no carrinho e também prejudica a sua dirigibilidade. Isso significa que em um piso mais irregular eu não consigo pilotá-lo com apenas uma mão. Para transpor degraus ou calçadas também é bem ruinzinho, porque a rodinha da frente não dá conta de manter o carrinho estável. Nosso próximo carrinho terá as tradicionais 4 rodinhas.

- Poucos acessórios inclusos: isso é um fator que me incomoda bastante. Quase tudo do City Mini tem que ser comprado a parte. Isso inclui bandeja, adaptador para bebê conforto e barra de proteção frontal. No próximo carrinho vou avaliar isso antes de comprar.

- Posição do bebê: Não há opção de colocar o bebê de frente para quem empurra o carrinho. No começo isso foi bem chatinho, porque a Oli ficava tensa porque não conseguia ver que eu ou o pai estávamos ali. Hoje ela já sabe que basta olha pra cima, através dos visores para nos encontrar. Porém, continua sendo chato não conseguir conversar com ela durante os passeios. No próximo carrinho, vou preferir um que permita a variação da posição de forma que ela possa ficar de frente ou de costas para nós.

- Ausência de freio de mão: Isso era uma coisa que tinha no carrinho que herdamos da minha irmã. E era bem interessante. Isso porque quando entramos em alguma descida, basta acionar o freio para reduzir a velocidade sem sobrecarregar braços, pernas e costas.

- Preço: Bom, este acho que é um ponto negativo de qualquer carrinho comprado no Brasil. Lá fora ele é baratinho. O modelo simples de 3 rodas custa em torno de 250 dólares e o mais invocado, o GT, custa 350. Há uma ainda mais simples e de 4 rodas por 180 dólares (preços da Amazon).

- Revestimento: é lona, padrão dos carrinhos. Porém, é muito desconfortável para dias quentes. A Oli fica toda suada e reclama em passeios mais longos, querendo sair do carrinho por causa disso. Acho que valeria ter um tecido mais respirável para garantir o conforto. Ah, também não sou muito fã do cinto (apesar da Oli amar, pois ela vive com as tiras na boca)... Acho o do Britax melhor.

A gente passeia bastante no parque e lá tenho visto muitos carrinhos. Desde os mais high-techs aos mais básicos. A conclusão a que chego é que o meio termo é a melhor escolha. Quanto mais high tech, mais delicado. E quanto mais básico, menos confortável. Então, na hora de escolher, sugiro avaliar bem todos estes pontos que enumerei para depois não se arrepender, uma vez que o carrinho é provavelmente o item que terá o maior e mais longo uso de todos.

Recapitulando: resistência, praticidade, dirigibilidade, segurança, conforto e versatilidade.

Espero que tenha ajudado. Até o próximo post.

E se vocês têm mais dicas sobre a escolha do carrinho, não deixem de compartilhar!

Imagens: Google

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