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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

E quando junta tudo?

Essa semana entrei no 8º mês.

A Olivia está bem grandinha, já com mais de 2kg. E só agora comecei a ficar um pouco cansadinha. Acontece que de 2 semanas para cá muita coisa anda acontecendo. Algumas coisas que poderiam ter sido mais planejadas e outras um tanto fora do meu controle.

No dia 3 começou a trabalhar uma moça nova em casa, e ainda está um pocuo atrapalhada. No mesmo dia, o pintor conseguiu encaixar a pintura do quarto da Olivia na agenda dele, que durou até o dia 5. E aí, no dia 5 vieram instalar as telas de proteção para a Olivia e para a Zazá (nossa gatinha).

Confesso: esses 3 contecimentos poderiam ter sido planejados de outra forma. Eu quase fiquei doida com tanta gente entrando e saindo de casa, pedindo coisa, perguntando, etc. (Aprendizado, meninas. Nesta fase um pouco de planejamento não faz mal a ninguém).

Aí, na quinta, dia 6 a Zazá apareceu com a patinha quebrada. E não foi quebradinha. Foi mega-quebrada-em-4-lugares-com-necessidade-de-cirurgia-para-por-pinos. Isso um dia antes de fazermos a última viagem de mais de 1 hora antes da Olivia nascer.

Gente, quem ama bicho vai entender quando eu digo: a gente sofre junto. Sofre por não saber o que fazer para ele se sentir melhor, por não conseguir se comunicar racionalmente, por ver que ele sofre... E com quase 8 meses na barriga, é muita coisa acontecendo junto.

essa é a Zazá
A Zazá passou por uma cirurgia dia 10, colocou 3 pinos na pata e o pós operatório tem sido muito chato. Ela tem que tomar muito remédio, usar o capacete da vergonha para não lamber a ferida e pior, tem que ficar contida. O resultado é que eu estou contida também. Tudo para que ela fique boa logo. E mesmo assim, tomamos alguns sustos, como quando ela arrancou a tala da pata de madrugada, ou quando ela descobriu como se esticar o suficiente para lamber a ferida mesmo de capacete, na última sexta-feira. Agora ela já está melhor.

Minha sogra, que é mais uma 2ª mãe, veio de Cunha só para me ajudar com tudo, como dar remédios, trocar curativo e nos levar ao vet. (Ela também ama bicho =) )

A Zazá está ocupando o quarto que será da Olivia, pois é onde ela fica mais confortável e tem menos chance de se machucar. Com isso, nada de montar o quarto até o carnaval.

Também preferi cancelar um eventinho que faria com as amigas mais próximas. (Até as avós, bivó e tia da Olivia me animarem a manter os planos)

E eu que estava me achando toda forte, dona da situação, a grávida mais traqnuila que já se viu, desabei. Tudo virou motivo para chorar, tenho tido os pesadelos mais estranhos de como nada está pronto para a chegada da Olivia (sendo que está quase pronto)... 

Entendi que em uma circustância normal, na qual eu não tivesse todas as emoções à flor da pele, eu certamente resolveria tudo de maneira prática e descomplicada. Me conformei que este não é o caso. E se tenho vontade de chorar, eu choro. E não me cobro tanto.

Porém, se posso deixar uma dica para as futuras mamães é: se planejem mais. Façam as coisas aos poucos e curtam cada instante. Não deixem tudo para última hora. Porque a gente nunca sabe o que pode acontecer e passar nervoso nesse estado, não é legal. Nem pra gente, nem pro bebê, e muito menos para quem está em volta.

E sabe que eu ainda me considero uma pessoa de muita sorte. Estou sempre rodeada de gente querida e disposta a ajudar. E no fim, isso faz toda a diferença.

Desculpa o desabafo, gente.
E muito obrigada pelo carinho de quem tem nos acompanhado.

Prometo um próximo post bem útil, ok?

Até a proxima!

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