Bem na virada do ano a Oli pegou seu primeiro resfriado.
Posso dizer que foi uma noite “premiada”. Isso porque ela nunca tinha ficado
doente (a não ser pela alergia) e me pegou de jeito vê-la tão desconfortável.
Bom, a gente abusou! O marido já vinha com uma
laringite/resfriado/tosse/sinusite há 2 semanas. Viajamos para Cunha (250 km de
SP) de carro, com ar condicionado o tempo todo, devido ao calor. Chegando lá, o
calor também era grande. Por isso, ventilador todas as noites. Aí, que no dia
31 estava quente demais e resolvemos – no fim da tarde – colocar a Oli para
brincar na água. O resfriado que estava só esperando uma brecha para se
manifestar, chegou com tudo.
Ela começou esfregando insistentemente o nariz e logo após o
banho começou a escorrer. E na hora de coloca-la para dormir foi um caos.
Porque o nariz já havia trancado. A gente tentou contato com o pediatra, mas
ele, que também é uma pessoa com vida social, só conseguiu nos retornar por
volta das 23h.
A recomendação foi lavar bem o nariz dela com Rinossoro e
manter a cabeça dela elevada, para o nariz não trancar. Ele também nos indicou
Tylenol para caso de dor ou febre e um descongestionante, caso a coisa pegasse.
Porém no meio da roça, na madrugada do dia 31, não havia o que fazer.
Por sorte, no nosso kit viagem tinha Rinossoro e Tylenol.
Então começamos a lavar o nariz dela sempre que parecia trancar. E ao menor
sinal de febre, demos Tylenol para dar mais conforto a ela.
O problema é que pingar Rinossoro era uma tortura. Para ela
e para nós. Porém, era preciso. Então eu e o marido nos ajudávamos nessa hora
até que ela passou a aceitar melhor e eu assumi.
Na primeira noite eu “dormi” sentada na cama, cercada de
almofadas com ela no colo, para evitar que o nariz dela trancasse. Foi o caos,
pois ela se mexeu muito, chorou ao menor sinal de congestão nasal e eu não conseguia
dormir mesmo. No dia seguinte eu parecia uma zumbi. O marido foi à cidade
comprar os remédios e eu fui administrando a Oli com a ajuda da sogrinha.
Na volta o marido teve a incrível ideia de usar a cadeirinha
do carro para ela dormir. Colocamos a dita cuja dentro do berço – vale dizer
que eu dormi no quarto com a Oli e pude ficar de olho se ela não usaria a
cadeirinha como trampolim para sair do berço – e já começamos a testar na
soneca. Deu super certo.
E ai, nada como uma boa noite de sono. No outro dia ela já
estava muito melhor, brincando e sem tanta reclamação. Mamou melhor, comeu
melhor. Foi um alívio.
Também ficamos oferecendo água o tempo todo, pois ajuda. Usamos
o remédio descongestionante no máximo 4 vezes e ela foi melhorando muito a cada
dia. Nesse tempo ela ganhou muito colo e atenção – ainda mais. Evitamos vento,
mas procuramos distrai-la o bastante com brinquedos e com passeios curtos no
sitio.
Não foram nem 4 dias de tortura. Quando voltamos para casa
ela estava nova e a mil. Ainda assim, em casa mantivemos a cabeceira do berço
elevada com um travesseiro anti-refluxo por mais 2 dias para evitar
desconforto. Disso tudo a gente tirou um mega aprendizado para amenizar os
outros resfriados que certamente virão.
E vocês, como lidam com os resfriados dos pequenos?
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