Translate

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O 1º Resfriado

Bem na virada do ano a Oli pegou seu primeiro resfriado. Posso dizer que foi uma noite “premiada”. Isso porque ela nunca tinha ficado doente (a não ser pela alergia) e me pegou de jeito vê-la tão desconfortável.

Bom, a gente abusou! O marido já vinha com uma laringite/resfriado/tosse/sinusite há 2 semanas. Viajamos para Cunha (250 km de SP) de carro, com ar condicionado o tempo todo, devido ao calor. Chegando lá, o calor também era grande. Por isso, ventilador todas as noites. Aí, que no dia 31 estava quente demais e resolvemos – no fim da tarde – colocar a Oli para brincar na água. O resfriado que estava só esperando uma brecha para se manifestar, chegou com tudo.


Ela começou esfregando insistentemente o nariz e logo após o banho começou a escorrer. E na hora de coloca-la para dormir foi um caos. Porque o nariz já havia trancado. A gente tentou contato com o pediatra, mas ele, que também é uma pessoa com vida social, só conseguiu nos retornar por volta das 23h.

A recomendação foi lavar bem o nariz dela com Rinossoro e manter a cabeça dela elevada, para o nariz não trancar. Ele também nos indicou Tylenol para caso de dor ou febre e um descongestionante, caso a coisa pegasse. Porém no meio da roça, na madrugada do dia 31, não havia o que fazer.

Por sorte, no nosso kit viagem tinha Rinossoro e Tylenol. Então começamos a lavar o nariz dela sempre que parecia trancar. E ao menor sinal de febre, demos Tylenol para dar mais conforto a ela.
O problema é que pingar Rinossoro era uma tortura. Para ela e para nós. Porém, era preciso. Então eu e o marido nos ajudávamos nessa hora até que ela passou a aceitar melhor e eu assumi.

Na primeira noite eu “dormi” sentada na cama, cercada de almofadas com ela no colo, para evitar que o nariz dela trancasse. Foi o caos, pois ela se mexeu muito, chorou ao menor sinal de congestão nasal e eu não conseguia dormir mesmo. No dia seguinte eu parecia uma zumbi. O marido foi à cidade comprar os remédios e eu fui administrando a Oli com a ajuda da sogrinha.

Na volta o marido teve a incrível ideia de usar a cadeirinha do carro para ela dormir. Colocamos a dita cuja dentro do berço – vale dizer que eu dormi no quarto com a Oli e pude ficar de olho se ela não usaria a cadeirinha como trampolim para sair do berço – e já começamos a testar na soneca. Deu super certo.

E ai, nada como uma boa noite de sono. No outro dia ela já estava muito melhor, brincando e sem tanta reclamação. Mamou melhor, comeu melhor. Foi um alívio.

Também ficamos oferecendo água o tempo todo, pois ajuda. Usamos o remédio descongestionante no máximo 4 vezes e ela foi melhorando muito a cada dia. Nesse tempo ela ganhou muito colo e atenção – ainda mais. Evitamos vento, mas procuramos distrai-la o bastante com brinquedos e com passeios curtos no sitio.

Não foram nem 4 dias de tortura. Quando voltamos para casa ela estava nova e a mil. Ainda assim, em casa mantivemos a cabeceira do berço elevada com um travesseiro anti-refluxo por mais 2 dias para evitar desconforto. Disso tudo a gente tirou um mega aprendizado para amenizar os outros resfriados que certamente virão.

E vocês, como lidam com os resfriados dos pequenos?

Nenhum comentário:

Postar um comentário