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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Existe vida (com bebê) sem babá

Quando eu estava grávida da Oli, uma das perguntas que mais ouvi foi "Você já começou a procurar babá?". A resposta era sempre a mesma: "Não, pois não pretendo ter babá". E isso acabava gerando as mais diferentes reações, porém acompanhadas de um mesmo comentário-conceito: "Você não vai aguentar" ou "Você não vai ter vida".

E é aquela coisa, não adianta muito tentar explicar as nossas escolhas. Aliás, acho que nem é preciso fazê-lo. Porém, a gente acaba se sentindo obrigado a isso. No fim, se resume ao seguinte: quem tem babá, acha que é a melhor coisa do mundo. Quem pôs o filho na escolinha, acha o mesmo. E quem, como eu, está se aventurando a cuidar da criança sem ajuda "especializada" também acha que faz o melhor para o bebê. Ou seja, cada um faz aquilo que julga melhor e que mais se encaixa com o seu próprio estilo de vida.

Quando a Oli for maiorzinha, certamente a colocarei na escolinha. Porém, por enquanto, ela está integralmente sob os meus cuidados. E essa foi uma decisão muito conversada aqui em casa. 

Para que tanto ela quanto eu vivessemos uma experiencia gratificante, fui descobrindo algumas coisas que me ajudam imensamente no dia a dia. Eu os chamo de "elementos de independência". Isso porque eles mantem a pequena entretida e segura enquanto preciso dar conta de outras atividades, ou me ajudam a cuidar dela, mesmo que a certa distância.

- Canguru: fundamental para quem precisa dar conta de atividades simples, como ir ao mercado, servir e beber um copo d'agua, organizar as coisas, etc. Isso porque a gente mantem o bebê pertinho do corpo, em segurança e ainda fica com os braços livres para as atividades. O meu é um BabyBjörn, mas já ouvi dizer que o ErgoBaby é muito mais versátil (a começar pelo fato de oferecer 3 posições para carregar o bebê).

- Cadeirinha 2 em 1 Fischer Price: no inicio usava como um bercinho portátil, com a vibração ligada para acalmar a Oli. Ela também usa como cadeirinha para brincar, ou como apoio para a hora da mamadeira. Hoje em dia, como ela esta muito danada, tenho que mante-la afivelada à cadeira para que ela não se jogue. Porém é uma mão na roda.

- Móbile Musical para berço: A Oli adora curtir uma preguiça quando acorda. Porém, precisa ser entretida. O móble musical é ótimo para isso. Além disso, o berço se tornou um lugar mais divertido e não apenas "aquele lugar chato que a mamãe me coloca e depois some". Consigo deixa-la segura no berço por uns 10 minutos ou mais, que é o tempo que levo para preparar o banho.

- Galinha Pintadinha, Turma do seu Lobato e Bob Zoom: estes desenhos são incríveis. Com musiquinhas, muitas cores e animações realmente hipnotizam a pequena. Quando vou almoçar ou falar ao telefone é sob o entretenimento deles que ela fica. 

- Espelho retrovisor para o bebê: ando muito de carro sozinha com a Oli. E esse espelho que é fixado no encosto de cabeça do banco traseiro, de frente para o bebê é ótimo para checar se está tudo bem, sem precisar ficar virando. Isso porque sua imagem é refletida no nosso espelho retrovisor. 

- Babá eletrônica com câmera: Essa é a grande coringa. Coloco a Oli para dormir e levo a maquininha comigo pela casa. Temos uma de alto alcance, que garante o sinal mesmo na entrada de casa. Assim a pequena dorme em paz e eu vou cuidar dos afazeres do dia.


No quesito pessoas, também conto com alguma assistência:

- Empregada carinhosa nota 10: Eu não tenho babá, mas recentemente contratamos uma empregada super bacana. Ela adora criança e sempre que preciso de um tempinho pra mim, para tomar um banho ou ir até a padaria, é com ela que a Oli fica e adora. É um super quebra-galho.

- Avós incríveis: As avós da Oli não moram aqui pertinho (uma mora a 25 km de distancia e a outra a 250 km). Porém, sempre que podem dão um super mão com ela, com o maior prazer.

- Maridão companheiro: O marido sempre que pode ajuda também. Nos dias que consegue chegar mais cedo, participa do banho e do preparo do mamá e aos finais de semana não desgruda da pequena.

E com essa estrutura a minha vida se mantém super útil e produtiva. E sem babá.

A quesito de curiosidade: Eu continuo me exercitando, agora em companhia da Oli, com caminhadas no parque, ou com ela como sobrepeso para exercicios localizados. Agora que encerramos a dieta, pois a Oli está definitivamente na fórmula, saímos normalmente para almoçar e passear. E os finais de semana são de muito chamego por aqui, ou no clube, ou na casa de amigos e família.

Essa é a vida que sabíamos que teríamos e que escolhemos ter, a partir do momento que decidimos trazer a Oli ao mundo. E se isso é não ter vida, realmente não sei o que vida é.

Ainda em tempo: A Oli stá com 5 meses e por enquanto este esquema tem dado super certo. Pode ser que um dia eu precise ter ajuda especializada e aí a gente vê como faz.

E vocês, como estão se virando com seus pequenos?

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